top of page

A tristeza constante, a culpa e a angústia incessante durante o puerpério. Falar de depressão pós-parto é tratar de um assunto que ainda é estigmatizado, mas que afeta cerca de 15% das mulheres até o primeiro ano após o nascimento do bebê. Metade das mulheres que sofrem com a depressão pós-parto permanecem em silêncio, sem diagnóstico ou tratamento. Entre os motivos está a vergonha de se sentir incapaz ou frustrada naquele momento ou o medo de ficar separada do bebê devido a qualquer comportamento extraordinário.

 

“Eu pensava: O que eu fui fazer da minha vida? Queria a minha vida de volta. ” Relata a Bióloga Viviane Tavares, sobre o nascimento de sua filha Lorena e sua gravidez.

 

Assim como Viviane, milhares de mulheres no Brasil se sentem desacolhidas para tratar de seus temores e inseguridade quando o assunto é a maternidade e a depressão pós-parto. Escondidas atrás de uma máscara social, essas mulheres escondem seus sentimentos e não encontram apoio em uma sociedade que traduz a maternidade como uma experiencia transcendental e colocam a mulher numa posição de amor puro. Mas apenas como mais uma fase da vida, a maternidade se apresenta como um período de transição, e nos últimos tempos, com a nova composição de sociedade, cada dia menos as mulheres tem se preparado para enfrentar essa fase nova da vida, inclusive tendo cada dia menos referência e apoio.

 

O documentário “Retalhos da Maternidade” tem a proposta de alcançar estas mães reais. Apresentando a elas diversos relatos de mulheres que passaram, e ainda passam pela depressão pós-parto. De modo a criar um painel de ressignificação de histórias e referencias. Com o objetivo de transformar a vida destas mulheres através do empoderamento social. Da mesma forma que acontecia tradicionalmente entre as antigas famílias. Mulheres se reuniam para fazer uma colcha de retalhos, e a interação social entre elas fortalecia as novas mães, tornando os novos desafios cada vez menos impactantes. É com esta proposta que apresentamos o documentário “Retalhos da Maternidade”, que tem a intenção de ser voltado ao público feminino com idade entre 16/40 anos. Contando com aproximadamente 90 minutos de duração, com a intenção de apresentar mulheres reais e sua relação com um problema mais comum do que você imagina: a depressão pós-parto. Problema que segundo o Ministério da Saúde, atinge cerca de 40% das mulheres em situação de puerpério no Brasil. Tendo dentro desta estatística 10% sofrendo com um nível severo de depressão.

 

Estamos te convidando a fazer parte deste projeto de ressignificação social, sendo um canal de difusão para uma nova história na vida destas mulheres. Venha costurar um pedaço do retalho conosco.

 

Beto Oliveira

Produtor do projeto Retalhos da Maternidade 

HISTÓRIA

bottom of page